Kevin Bacon chegou à fama como ator de
cinema, mas quando leu o roteiro de suspense do horário nobre da Fox, “The
Following”, algo chamou sua atenção. “Quando eu li o script, eu dizia: ‘É isso
aí’”, disse ele. Depois de uma primeira temporada de sucesso, o ator ganhador do
Globo de Ouro, volta novamente como “Ryan Hardy”, um agente do FBI conturbado
na caça do encantador serial killer Joe Carroll (James Purefoy) e sua ceita
assassina.
O site Parade entrevistou Kevin Bacon, e ele contou sobre o que está por vir para seu personagem, falou da família, e por que ele definitivamente não quer interpretar o bad
guy.
Ouvimos dizer que a série ficará ainda
mais obscura nesta temporada. Isso é possível?
Kevin: “Isso é sempre uma coisa difícil
para eu determinar, [...]. Algumas pessoas ficam realmente com medo de que há
alguém no armário ou no chuveiro, e outras ficam com medo de que algo vá
acontecer a um animal ou uma criança. Então, é uma série obscura. Ela não vai
ficar menos assustadora, vamos colocar dessa maneira”.
Há muita conversa sobre ressurreição
nesta temporada. O que isso significa para o seu personagem?
Kevin: “Meu personagem está em um estado
constante de tentar desesperadamente ser ressuscitado. Quando o conhecemos na
primeira temporada, ele era uma bagunça, e houve uma ressurreição meio estranha
para ele, mas acabou voltando a se envolver com este caso [do Joe Carroll]. E
agora, você observa Ryan Hardy vivendo a vida aparentemente melhor. No decorrer
do ano, ele se endireitou e está dando aula, mas ele ainda tem um monte de
segredos. Então eu acho que este ano, o tema da ressurreição tem mais a ver com
Joe Carroll do que comigo”.
Você fez uma pesquisa de seitas e serial
killers para se preparar para o seu papel?
Kevin: “Sim, há vários tipos de coisas
que vão para a pesquisa. [...] Eu pesquisei várias coisas sobre seitas, apenas
porque acho que é um assunto interessante. Mas a peça principal da minha
pesquisa tem a ver com assuntos pessoais de Ryan, como é a família do cara,
quem foram os seus pais, onde ele cresceu, quais são as coisas que ele gosta de
fazer... Tudo o que você não vê na tela, para mim, essa é a pesquisa. A
história por trás da trama principal, é a coisa que, pelo menos para mim, é o
mais útil”.
Você passou a maior parte de sua carreira
atuando em filmes. O que fez você escolher esse papel em um programa de TV?
Kevin: “Eu levei um longo tempo para
encontrar um programa de TV. Foram quatro anos em que eu estive em uma espécie
de caça, e eu também estava desenvolvendo um material que acabou não indo ao
ar… durante esse tempo, eu realmente me concentrei nas coisas que eu queria.
Uma coisa que eu não queria era ser o cara mau, mas se eu fosse o cara bom, eu
não queria que o personagem fosse muito certinho e heroico. Quando você vê como
[Ryan Hardy] trabalha fora dos padrões, como ele é falho e tem que pedir
desculpas… ele tem um monte de falhas como um cara normal. Ele utiliza técnicas
que são questionáveis. E eu queria que fosse algo que tivesse vidas em jogo.
Eu realmente gosto de comédias… mas agora eu estou realmente atraído por
situações em que a vida de alguém está em risco, a minha vida ou de outra
pessoa. E quando eu li o script, eu dizia: ‘É isso aí’”.
Por que você não quer ser o bad guy?
Kevin: “Eu já fiz tantos caras maus, e eu
estava fazendo um monte de bandidos nos filmes. Me senti como na melhor de
todas as situações possíveis na televisão, onde você acaba gastando muito tempo
andando com “esses sapatos”. Se você tiver muita sorte, são três, quatro,
cinco, sete anos, sabe? E ser malvado todo o tempo… eu só não queria mais fazer
isso. Eu senti que seria mais divertido fazer algo heroico.”
O que sua família acha da série?
Kevin: “Eles gostam. Na verdade, meus
filhos realmente não assistem meus filmes, e isso é a primeira coisa que me fez
aceitar um papel em um programa de TV. Eles viram alguns filmes, aqui e ali,
mas eles realmente não assistem minhas coisas, [mas] eles realmente assistem
“The Following”, e é tão divertido. Eu recebo sms deles tipo, ‘Esse foi um
episódio legal.’ Então está ótimo.”
Nenhum comentário:
Postar um comentário